sábado, 19 de fevereiro de 2011

Começo de uma história.


- Eram duas da manhã,

Começei a sentir-me vagamente farta de estar em casa vestida como uma vagabunda a comer esfomeadamente tudo o que aparecia à frente destes olhos escuros, estes que anseiam alguma aventura.
Meti-me na casa de banho e, despi o pijama azul bebé que me aquecia e começaram os trimeliques do costume. Estava cheia de frio mas lá me meti debaixo do chuveiro e tomei um duche rápido.
Vesti as minhas calças preferidas, as pretas justinhas que a minha prima me ofereçera, e de seguida vesti uma camisola de seda vermelha que eu especialmente adorara.
Agora restara o mais difícil, para onde ir...
Depressa saí de casa sem que o meu pai se apercebesse, e para ele podem crer que isto era considerado um pleno acto de loucura, enfim, pais.
Lá fui eu pela rua fora, sozinha, quando olhei para uma montra que dizia "empregado, precisa-se" e pensava eu que estas placas apenas se encontravam nos filmes. Bem, o que não quer dizer que a minha vida não seja um filme, porque é. Depressa me vão perceber e ver o que fiz com esta placa.
Continuei o meu caminho e entrei no primeiro bar que os meus olhos enfrentaram, chamava-se, irónicamente, "o primeiro."
O pior foi o que, ou melhor dizendo QUEM eu vi quando o meu pé direito se atreveu a entrar naquele estranho bar
(...)
(Continua, completamente inventado.)

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